Friday, December 2, 2011

Boiada

Fotos: https://www.dropbox.com/sh/7jh0y5rd82ndief/AADJDGt9JLAYS3dGoocdWXoxa?dl=0

De tão cansado nao comentei o ultimo fato da noite. Bem próximo do
albergue uma ambulância vinha com a sirene ligada mas a o sinal para
pedrestes estava aberto. Senti que os japas estavam tensos, nao sabiam
bem o que fazer. Quando a ambulância se aproximou, o motorista começou
a falar igual um louco numa espécie de alto falante. Claro que nao
entendemos nada mas funcionou, os japas atravasseram a rua feito
loucos. Caímos no riso, esse povo eh realmente peculiar, nao basta um
sirene, um nego tem que falar para eles correrem.

Hoje foi a primeira noite que dormi direto (5 horas seguidas), o
truque da bacia de água ao lada da cama funcionou bem).

Outro dia muito frio, outro cafe no mesmo lugar (estava tocando frank
sinatra novamente) e uma garoa para acompanhar (todo lugar aqui tem um
local na porta para colocar o guarda chuva molhado ou oferecem uma
capinha).

Resolvemos ir no tourist information center para ver se conseguíamos
algum passe (o ônibus aqui eh mt caro). Quando chegamos no lugar
percebi que nao éramos os únicos perdidos, uma quantidade enorme de
asiáticos (ainda nao aprendi a diferencia-los) pedia informações.
Compramos o passe de um dia (500) e seguimos para o templo de kinkaju,
the golden pavilion. Antes de sair respondemos a um questionário, que
incluía perguntas sobre o cha verde.

A visitação aos templos eh algo bem organizado você compra seu ticket
e segue as setas. Em todos existe um caminho pre definido, nao ha
muito espaco para impovisacao. Como de coatumo, o lugar estava estava
lotado e o fluxo nos levou.

O templo eh enorme, como a maioria deles. Apesar de ser outono você
nao vê praticamente folha nenhuma no chão, esse povo eh realmente
maluco por limpeza. Na saída encontrei uma máquina de sorvete com
hagen danz de cha verde, sem noção. Reparei que essas máquinas ficam
no meio da rua, faço chuva ou faca sol, as bichas são muito
resistentes.

Os japoneses são loucos com souvenirs, em todo ponto turístico eles
lotam as barraquinhas.

Pegamos o ônibus e rumamos ao segundo tempo do dia Ginkakuji.

Andar de ônibus esta sendo bem menos traumático, orientar-se pelo mapa
eh bem simples, tão simples como o metro. Dentro do ônibus há um
painel que indica qual a próxima estação (ponto) em japa, inglês e
provavelmente chinês. Alem do motor ser desligado a cada parada, ele
também eh desligado a cada semáforo. O ônibus aqui só para no ponto,
digo, no local exato desenhado no chão. Nao tem dessa de parar atras,
se existe um busao encostado o outro espera ele sair.

O templo Ginkakuji eh bem bonito, existe um jardim de areia bem
bacana. Comum aos dois templos são as arvores, nunca vi esse tipo no
Brasil.

Saímos do templo (já to meio de saco cheio de templo, nao sou lá muito
zen budista) e fomos para o distrito de Goia (o distrito da geishas).
Infelizmente nao encontramos nenhuma geisha de verdade, apenas
adolescentes vestidas como tal.

Uma coisa que acontece com fraquencia aqui eh você ser surpreendido
com lugares imensos de entradas humildes. Foi mais ou menos isso que
aconteceu quando atravessamos o Yasaka-jinja Shrine. Começamos a subir
e a cada dobrada de esquina uma surpresa, ate um cemitério tinha.
Geralmente esses lugares são muito tranqüilos e no meio da cidade.

Outro detalhe curioso são as pecas de madeira, deve ser para nao
deixar os passarinhoa fazerem ninhos.

Como vi muitos carros difere tes, aproveitei para tirar algumas fotos
em homenagem ao Parizzi.

Antes de seguir para Kobe paramos para almoçar. Comi um mistura de
arroz, atum, queijo e alho poro. Muito boa a comida, alem de bem
quente (ideal para o frio insuportável). Saindo do cafe passei por
cima de um Rio, fiz um vídeo para mostrar o estado da água, parecia
água mineral.

Estação central de Kyoto, Shinkansen para shin-osaka, outro para
shin-kobe. Ao perguntar para a mocinha da informacao sobre mapas de
metro ela nos mostrou um folder do evento que estava ocorrendo na
cidade, uma espécie de luzes de Natal.

Resolvemos experimentar a dica. Pegamos um metro e um trem ate
chegarmos ao nosso destino. Descobrir aonde era o evento foi fácil.
Centenas de japas seguiam na mesma direção e guardas falavam sem
parar. Esses caras são tão organizados que fecharam todas as ruas no
entorno do negocio, alem disso colocaram grades formando o caminho ate
a iluminação, era como gado sendo guiado. Me lembrou muito a
organização da iluminação de Natal da praça da liberdade.

Caminhamos ate que todos pararam. Olhei para frente e entendi a
mecânica da coisa. Existiam duas porteiras. Eles liberavam a de trás e
fechavam a da frente ate esse espaço entre as duas ficar lotado.
Depois abriam a primeira porteira para o povo passar, depois repetiam.
Entramos numa avenida soh com lojas caras (gucci, louis vitton, etc) e
ao dobrar a esquina demos de cara com a tal iluminação.

O negocio era muito foda! Os caras fizeram um negocio absurdamente
foda. Que nem diria o Daniel Mendes, "ah nao, muito foda". Realmente
tudo aquilo me lembrava a iluminação de Natal da praça da liberdade.
Incrível como os caras conseguem organizar tanta gente, no percurso
todo nao gastamos 20 minutos. Aqui, praticamente nao existe fila, os
caras são muito rápidos, no McDonalds por exemplo, você demora mais
tempo pensando no pedido do que para recebe-ló.

Lembro que da ultima vez que no cristr gastei o dia para chegar lá em
cima. Isso nao acontece.

Depois disso fomos para Chinatown. Nessa região ficam os restaurantes
de bife de kobe, por curiosidade arriscamos entrar em um. Quando vimos
o módico preço de mais de 200 reais para 150g do pior tipo de kobe (mais de 1100 reais o
quilo) ficamos soh na curiosidade. Resolvi jantar num restaurante
chinês.

Entramos em um que ninguém tinha nenhuma noção de inglês mas possuíam
um cardápio. Bem, nao seu se foi o lugar, mas o cardápio eh bem
diferente dos chineses do Brasil. Na verdade, ate agora estou na
duvida se era realmente chinês.

Depois disso, metro, e dois Shinkansen. Hoje foi o dia que mais
passamos frio aqui. Foi muito bom voltar para o quarto.

Lembrei de algumas coisas curiosas. Em kobe a mão da escada eh trocada.

Abraços
Augusto.

PS: os malditos pachinko eram abundantes em kobe
PS2: fiz um vídeo da tv

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